A Bela-Maria quando murcha amarela
O amor, se fora de seu arbusto,
cedo ou tarde amarela-se também.
O perfume que antes presente,
agora é distante.
A folhas – que verdes! – ainda brilham.
A vida segue, vivida.
Se o pouco perfumado capim-amargoso
não é a forte Citronela,
ao primeiro olhar, quem pode não baralhar?
Como arrancar do arbusto
a tintura dos frutos e a essência das flores?
Que amor é esse se se recusa a ser tinta e essência?