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Author Archives: jub
Canto
Murmúrio duro, Sobe ao quarto pelo muro. Eu, no meu canto, Passo lento, Deito lépida, Acordo esperta. E ele lá, batalha: A tomar café, se trocar e pegar toalha. Cotidiano curto, Já tão breve, nem escuto. A goteira silenciou E … Continue reading
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Desejo
Do misterioso soprar de ogro sobra de longe desencontros. Das palavras, colho o que posso, como as calhas em dia de chuva. Desejo então Drummond: "Já não sofro, já não brilhas". Mas não podemos ser coisa alguma distinta de nada, … Continue reading
Posted in escritos de Eunice Goldemberg
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cid, o gato preto
cid na janela de casa
Posted in produção fotografica
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Gilberto Gil versus Maiakóvski
De "V Internacional" Maiakóvski, 1922 Eu à poesia só permito uma forma: concisão, precisão das fórmulas matemáticas. Às parlengas poéticas estou acostumado, eu ainda falo versos e não fatos. Porém se eu falo "A" este "a" é uma trombeta-alarma para … Continue reading
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Choque
Parecemos poucos e eles, muitos. Muitos que dizem pouco e nós, muito para poucos. Enquanto "muitos" cerram os ouvidos. Mas em pouco, seremos muito. Muitos e muitas. Falando muito Para muitas Sem esquecer do pouco que somos. E somando, muito.
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A raiz é razão vegetal
A raiz é razão vegetal.Mergulhada na terra faz fozda folhagem, da flor ao celeste:vendaval que represa nos ramosdesse algoz esgalhado em coroa.Contr’oeste rumar seus enganos— eu reclamo ao medir a milongaque destoa demais seu compassoque dimano em Gregório e composto,não … Continue reading
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Carta de Daniel
Fala!, me diz que em tua cidade você é sozinha. Que ninguém sabe teu nome, que ninguém sabe da tua existência. Me diz que você não tem ninguém. E que, pior de que ser sozinha, é ser sozinha em minha … Continue reading
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Na Sala de Espera do Cinema
Sentada a canto,distante, quase segura,lota o salão.Se antes vazio, tanto mais agora. Faço uso da escritana torcida de não ser achada:não há canto que seja escuro. Olho todos e deles debocho.Outros me notam, notam o papel, o lápise desnotam na … Continue reading
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Tabacaria
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!Gênio? Neste momentoCem mil cérebros se concebem em … Continue reading
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